quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fecha a conta e passa a régua





Acho que essa deve ser a última postagem de 2011. Daqui a algumas horas ai meu deus, tenho de terminar a mala estou embarcando rumo a Natal, onde vou encontrar meus queridos Jonatan e Amanda, que se mudaram para lá há pouco tempo.
Não vou aqui falar de minha preocupação com a viagem, nem com os 07 dias sem atividade física. Vou ter de dar um jeito, não é mesmo?
Também não vou falar de minha apreensão com a questão da comida, de ter certas restrições e de ter de ficar recusando determinadas coisas até porque tenho de recusar mesmo, pois não dá para ficar pagando o alto preço das escapulidas, se é que vocês me entendem. Já venho lidando com isso há alguns meses, então não vai ser agora que as coisas vão desandar.
Tenho muitas coisas para contar aqui, mas algumas delas vão esperar para depois do dia 06, que é quando eu volto de viagem.
Hoje eu quero, inicialmente, agradecer. Agradecer a tantas pessoas conhecidas e desconhecidas que leem as bobagens que escrevo por aqui e que, mesmo sem comentar, fazem com que eu continue postando. Agradecer à força que sinto ao estar, de certa forma, me desnudando em frente a esse teclado. Agradecer à obrigação de periodicamente ter de sentar aqui e fazer as palavras surgirem na tela, e de como isso, tantas vezes, me fez repensar em coisas que tinha feito ou falado. Não imaginava sequer que esse blog fosse vingar, e vejam agora quantas flores e frutos ele vem me proporcionando ao longo desses meses e se isso não merece um muito obrigada de coração...
Por fim, anuncio que o blog terá mudanças a partir de janeiro. Bruna, do Croquis & Biscoitos, está fazendo o novo leiaute do blog não vem ao caso que há um interesse por trás disso. Espero que a inauguração da nova cara desse cantinho aconteça no meu aniversário que, por acaso, é dia 09 de janeiro, adoro ganhar presentes e tal..., afinal, 2012, para mim, só começa mesmo quando eu assopro as velinhas.
Bom, para quem fica, deixo aqui os melhores desejos para o Ano Novo: desejo que aqueles que querem implementar mudanças em suas vidas, comecem já, não esperem o dia 02, dia 06 ou o Carnaval passar. Desejo que tenhamos força para manter firmes as nossas convicções. Desejo que as dificuldades sirvam para que valorizemos ainda mais cada pequeno resultado que alcançarmos. Desejo paciência e tolerância. Desejo flexibilidade e ponderação. Desejo também capacidade de se indignar. Desejo amor, em todas as suas formas e manifestações. Desejo paixão. Desejo rotina e fugidinhas da rotina. Desejo desejos, daqueles que criem borboletas na barriga e formigamento na alma. Desejo saúde, pois sem ela quase nada importa.
Que venha um 2012 pleno para todos nós. Vamos pra frente que atrás vem gente!!!
Beijos enormes e até o ano que vem.


 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Balanço (e balança) de Natal

Depois dos aspectos psíquicos e sentimentais do Natal, vem a parte física, afinal, nem só de presentes vive a mulher.
Eu já estava preparada psicologicamente para a comilança do Natal. Depois de vários dias sentindo cheiro de cupcakes e bolinhos de noiva invadindo a casa, achei que encarar a mesa natalina fosse ser uma tarefa fácil. Não foi beeem assim.
A noite de Natal foi até mais tranquila. Comi um pedacinho de tender, uns pedacinhos de queijo, 02 pãezinhos, peito de peru, arroz com nozes, salada de bacalhau, um pedacinho de sobremesa de chocolate e outro de torta carequinha. Ah, tomei duas taças de vinho e água.
No almoço de Natal achei a coisa mas complexa. Comi uns três pãezinhos com queijo reino adoro, uma salada muito boa que fiz com melão boleado, alface americana, iogurte desnatado, rúcula, amêndoas, uvas e peito de peru. Para o molho, misturei mostarda com mel, iogurte desnatado e azeite doce. Comi também bacalhau com batata e um pedaço de rondelli. Ah, comi uma sobremesa de morango também e tomei duas taças de vinho branco.
Olhando assim, nem parece um estrago né? Mas minha barriga sentiu a orgia gastronômica praga de Dr. Alessandro.
Deixei para me pesar só hoje é, eu me peso todos os dias #podemechamardelouca e aparentemente não houve maiores consequências. Claro que ontem mesmo já estava de volta à academia.
Sobre isso, falo mais depois.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ho ho ho

Esse post está sendo escrito na madrugada de Natal.
Cheguei da festa na casa da família de minha cunhada e não pude deixar de pensar em algumas coisas.
A primeira delas é a aversão de algumas pessoas ao Natal. É difícil ver uma repulsa dessa natureza por outras datas festivas, como semana santa, carnaval, são joão etc. Mais intrigante ainda porque é uma festa eminentemente familiar, logo, para mim, a mensagem fica clara.
Outra dificuldade é compreender a antipatia das pessoas aos amigos secretos e comemorações. Tudo bem não querer participar, sei lá, do amigo secreto do trabalho, onde só tem gente escrota o ano todo, mas daí a não querer participar de nenhum evento desse tipo? Seria algo como "ninguém presta"?
Por fim, a maior dúvida de todas: como compatibilizar vontades divergentes em datas como o Natal? A mulher quer ir para a festa de natal em família e o marido só quer ficar em casa vendo televisão. A mulher quer uma festa de réveillon badalada e o marido se contenta em ver, de longe, os fogos da Barra.  
Como fazer com que essa época do ano não vire um inferno?
Eu receio que ainda tenho muito a aprender quanto a isso.
Meu pai, como esperado, não quis ir para a festa de Natal na casa dos pais de minha cunhada. Erico tabém não quis nos acompanhar, tinha lá as razões dele. Passou aqui antes e queria vir depois. Eu não quis. Achei que não era certo ele fazer somente a parte do Natal que tinha vontade, sem ao menos ceder um pouco e me acompanhar na outra festa. 
Não sei se fiz certo. Ele precisava realmente me acompanhar? Ele não podia somente vir depois dormir aqui? Por que ele tinha de fazer alguma coisa que não sentia vontade? Ele é obrigado a gostar de Natal?
Confesso que estou um pouco dividida. Eu gostaria que o Natal fosse uma época alegre e festiva, mas invariavelmente coisas acontecem e tornam esse desejo algo distante de ser realizado. São conflitos, brigas, divergências, das mais sérias às mais idiotas, tudo contribuindo para um ambiente tenso e pesado. 
Questiono se não dou importância demais a uma data como tantas outras. Questiono se não devo simplesmente ignorar a ausência das pessoas que simplesmente não querem estar ali. Questiono se devo exigir das pessoas ponderação para entender que todos devem ceder um pouco. Questiono se não estou sendo intransigente e egoísta.
Assim, além dos tantos presentes lindos e legais que ganhei, que hoje, na minha árvore de Natal, eu encontre um embrulho simples, mas com conteúdo de valor inestimável: sabedoria, paciência e serenidade.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Como fugir dos clichês...

... e não fazer um balanço de 2011?
A dúvida é por onde começar, mas acho que o motivo que me levou a escrever esse blog deve ter a prioridade e encabeçar a lista.
2011 foi o ano de colocar a minha saúde no eixo. Apesar dessa maratona ter começado de maneira meio torta quem não lembra de ravengar???, consegui, as poucos, interiorizar as mudanças e alcançar alguns resultados definitivos. Houve dificuldades, percalços, acidentes de percurso, problemas de saúde, mudança de planos, metas não alcançadas... No fim das contas, consegui o que não achava ser possível: 10kg a menos, redução de 2 3 manequins e muitos centímetros escorraçados de minha cintura. Também minimizei, com ajuda da dieta e da homeopatia, a dificuldade para dormir e melhorar a qualidade de meu sono.
Além da parte física, a terapia vem me ajudando muito em aprender a lidar comigo mesma, minha ansiedade, minha cobrança, minha postura centralizadora... Hoje tenho mais jogo de cintura no relacionamento com algumas pessoas, além de conseguir desligar um pouco meu lado brigão e contestador.
Profissionalmente, 2011 foi um ano de tempestade e bonança. Hoje estou muito satisfeita com aquilo que faço, com as pessoas com quem trabalho e com o ritmo de vida que ele me proporciona. Apesar de existirem fases de maior demanda, em que o ritmo é mais louco intenso, a flexibilidade e a relação que tenho com a juíza fazem com que esses períodos sejam superados sem maiores traumas. Aprendi muito desde novembro de 2010 e ainda tenho muito que aprender. Hoje não penso em fazer novo concurso, pois sou realizada como assistente, mas nunca se sabe, não é mesmo?
Quanto ao aspecto familiar, devo dizer que as coisas estão mais calmas. Foi um ano de muitas preocupações com Bruna, posturas difíceis de serem adotadas, impaciência com meu pai, pequenas rusgas com minha mãe... Não tenho a mínima pretensão de que esses problemas deixem de existir, mas hoje sei dar o devido tamanho a isso tudo.
No campo amoroso, a coisa muda um pouco de figura, pois ainda não consigo fazer um balanço desse ano. São tantas variáveis. Se alguma coisas se consolidaram, outras balançaram. Tantas verdades ditas, tantos anseios frustrados, tantas coisas relevadas. Houve coisas importantes que simplesmente deixaram de ser, outras nem tão relevantes das quais não abri mão, tanta coisa que ainda nem sei. O que posso dizer é que foi um ano marcante. Como diz a música "nesse vai e vem, a gente se dá bem, a gente se atrapalha"... Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.
Por enquanto é só pessoal. Ainda apareço aqui antes de enterrar 2011, como diz o povo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O inferno astral começou faz tempo...

Às vezes, a proximidade do novo ano traz consigo a capacidade de mexer com meus sentimentos. Acho que isso está associado ao fato de meu aniversário ser logo no início do ano, ou seja, eu passo praticamente todo o mês de dezembro no meu inferno astral.
Percebo, assim, que fico mais emotiva para algumas coisas, mais tensa em relação a outras... Alguma atitudes que, em outras épocas, seriam mais facilmente aceitas, agora machucam mais e não são bem compreendidas. Questiono posturas que são habituais ao longo do ano, mas que, neste período, revelam-se inaceitáveis.
Além do mais, é difícil lidar com algumas decisões que precisam ser tomadas o quanto antes. No entanto, para saber que direção tomar, é preciso paciência para esperar, o que, ressalte-se, nem sempre é possível. Amadureço a cada dia a convicção de que há coisas que não podem esperar, mas, ao mesmo tempo, não posso antecipar os acontecimentos ou criar fatos que ainda não existem se é que eles vão mesmo acontecer.
Reconheço que é uma época em que me percebo mais frágil. Mas acho que só eu noto isso, porque nada na postura das pessoas que me cercam revela qualquer traço de cuidado diferenciado. Pelo contrário, são tantas questões que me são jogadas na caixa dos peitos, esperando atitude, determinação, poder de decisão, compreensão, tolerância etc etc etc. Ninguém pergunta exatamente qual a minha vontade ou do que eu preciso. Eu que não berre não para ver o que acontece.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Hoje é dia de faxina, bebê!


É, está chegando a hora.
Junto com as promessas, as resoluções, as dietas e o início da academia, a aproximação de um novo ano traz consigo o momento de fazer a famigerada faxina.
Já há alguns anos sou adepta das faxinas anuais. Em alguns anos, elas se tornam, na verdade, semestrais, a depender da existência de algum fato marcante, como aprovação em concurso público (os módulos são doados para alguém que ainda esteja estudando), graduação (cadernos e fotocópias também ganham destinação mais nobre do que o fundo da gaveta), pós-graduação (a vontade era mandar tudo para a reciclagem, mas sempre é possível fazer o conhecimento circular).
Roupas folgadas demais, apertadas demais ou usadas de menos não esquentam lugar em meu guarda-roupa: Sandrão normalmente faz a festa. Dificilmente fico esperando para ver se vou emagrecer para a roupa caber ou se vai ter jeito de apertar. 
Sapatos que estão com aquela cara de gasto: dá para pintar? Ótimo. Ah, não dá? Vai andar em outra freguesia, fofo!
Até com os livros eu sou meio desapegada. Guardo os que uso para estudo e trabalho e aqueles de literatura que considero clássicos, que me encantaram demais ou que ainda pretendo reler. Os demais? Leio e despacho, para que possam fazer a alegria de outras pessoas.
Outro dia, com aqueles bibelôs que ganhamos a vida toda de presente, fiz o seguinte teste: lembro quem me deu? A pessoa que me deu ainda é importante para mim? Não? Beijo tchau, vai enfeitar a prateleira de outro.
Até com compras eu tenho a seguinte filosofia: comprei uma roupa, alguma outra tem de sair. A mesma lógica se dá com bolsas e sapatos. A regra só não se aplica se anteriormente já tenha sido feita uma operação limpa-gavetas.
Não podemos esquecer do computador. É, ele também merece se livrar daqueles arquivos inúteis, apesar de que isso segue na contramão dos super-mega-power-turbo-top HDs, que tem capacidade para armazenar tudo que você imaginar e o que você não imaginar também. 
Eu tenho agonia de coisas acumuladas. Principalmente de coisas velhas e inúteis entulhando a casa. Não que eu seja uma desgarrada que não guarde lembranças e coisas afins. Tenho caixinha com bilhetes, dedicatórias, pequenos presentes, fotos de pessoas com as quais nem falo mais... Guardo minhas camisas do SAJU, como memórias sensoriais de uma época de muitas experiências e aprendizagem. Tenho algumas agendas, da época que ainda tinha paciência para escrever nelas. Tenho uma camisa da época de escola toda assinada por coleguinhas dos quais nem lembro mais o nome.
O que não faço é guardar tudo, como se a construção de minha memória dependesse desses objetos. Ou como se tudo pudesse um dia ser útil, necessário ou até imprescindível. Com isso, amontoam-se fios, cabos, arames, botões, papéis, etiquetas, agulhas enferrujadas, canetas com tinta seca etc etc etc
Mais do que a faxina física, o desapego é na verdade uma faxina mental. Trata-se de aprender a viver com menos do que temos, a priorizar aquilo que realmente é importante, a perceber que a nossa história não depende da existência de tantas pecinhas, a se desfazer daquilo que não nos serve mais, mas que serve muito bem ao outro...
Algumas pessoas sentem-se muito mal quando deixam para trás as representações físicas de momentos de sua vida. Eu não, fico, na verdade, aliviada, mais leve, com uma sensação de dever cumprido, de estar criando a oportunidade para que a vida siga seu rumo, trazendo novos pedacinhos para o meu caminho.
Às vezes, o mais difícil é começar. Se for muito difícil, comece por uma gaveta, uma prateleira. O que importa é reconhecer que não dá para ter um backup físico de toda a nossa história. E, acima de tudo, que esquecer de algumas coisas e deixar outras pelo caminho também faz parte do jogo.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Você não chegou ao seu destino...

E hoje finalmente voltei ao nutricionista, depois de um mês de dieta com baixo teor de carboidrato.
O resultado, como eu já imaginava, ficou aquém do esperado, mesmo com atividade física intensa e poucas escorregadas.
Desde que comecei a ser acompanhada por Dr. Alessandro, perdi algo em torno de 05kg e 08 cm de abdome. São 07 meses de reeducação, o que dá uma média de menos de 1kg por mês. É pouco. 
Claro que eu não desmereço tudo que alcancei até aqui, desde a saúde até a recuperação da auto-estima e tudo que está atrelado a isso. No entanto, sei que o resultado que quero alcançar é viável e saudável, portanto, a luta continua, companheiros.
O que Dr. Alessandro me explicou é o que o meu metabolismo leva mais tempo para reagir, e eu percebi bem isso esse mês, pois só comecei a perder peso nos últimos dias. O ponto positivo é que dois dias sem atividade física não me fizeram engordar. Ele acrescentou que não poderia retirar mais comida de minha dieta puxa, obrigada mesmo!, nem continuar com a restrição a carboidrato.
Quando ele me perguntou qual era a minha meta de peso, eu fui sincera e disse que não sabia.  Na balança do consultório, o peso deu 55.3kg eu gosto mais da minha balança, que sempre dá menos. Descontando o peso da calça jeans, são 54,9kg. Eu falei que há muito tempo não tinha esse peso, então não saberia dizer como eu ficaria com 50kg, 52kg ou 53kg. Não poderia sequer dizer se eu ficaria bem com esse peso. Expliquei que, na minha cabeça, o meu trabalho tinha de ser baseado naquilo que eu quero para meu corpo: músculos torneados, cintura sem cartucheira, culote sem tanta gordura localizada, ou seja, eu quero modelar meu corpo, não importando exatamente o que isso representa em quilos.
Aí ele me perguntou se eu pretendo engravidar. Ele disse que a mulher passa por dois momentos cruciais na vida: a gravidez e a menopausa. Ele manifestou preocupação com uma possível gravidez com o meu metabolismo preguiçoso. Explicou que a possibilidade de engordar descontroladamente era real, e mais real ainda a dificuldade de voltar ao peso normal.
Foi aí que ele me apresentou a minha nova meta...50kg!!! Cravados!! Me assustei um pouco, mas ele disse que isso será feito sem stress, sem pressa, sem fome. A ideia é manter o nível de atividade física bem alto, para não deixar o metabolismo voltar a se arrastar. O pilates continua sendo essencial, para tonificar, e a atividade aeróbica, indispensável.
Vamos pra frente que atrás vem gente!!!
Pão integral, aimpim, feijão, sejam bem vindos de volta!!!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vamos fugir...

É, quando o bicho está pegando, o jeito é dar uma fugidinha hehehe
Não que a situação esteja assim tão complicada. Eu esperava que outubro e novembro fossem ser meses de loucura do início ao fim. Nada como o pessimismo para nos garantir boas surpresas. Foi e está sendo muito trabalho, mas tudo completamente administrável.
O que está me cansando um pouco é a rotina rígida e corrida. Natação, trabalho, academia, trabalho, pilates, inglês, trabalho, italiano, rpg... Ter de encaixar as atividades como naquele jogo Tetris às vezes é estafante. Junte a isso uma dieta rígida e pimba: desânimo na certa. 
Então essa viagem é uma forma de apertar o pause e respirar para o restante do mês. Inclusive porque dezembro é um mês cheio ainda mais agora que sou promoter. São confraternizações, compra de presentes, últimas providências do ano, viagem de reveillon etc etc etc...
Bom é ter um refúgio onde podemos recarregar a bateria. Beijos e bom final de semana!!!


domingo, 27 de novembro de 2011

Festa, final de ano e afins

Caramba, 2012 já está na boca!!! 2011 passou voando e, com ele, algumas de nossas resoluções e metas também se foram. Umas foram alcançadas, outras foram deixadas pelo caminho e, por algumas, ainda estamos batalhando.

Minha dúvida agora é: como manter a dieta sem enfiar o pé na jaca no final do ano e sem deixar de aproveitar as comidas tão <s>deliciosamente</s> típicas do Natal? Sim, essa é uma grande questão, considerando que temos, além da festa do dia 24/12, festinha no trabalho, festa com amigos, amigo secreto de Presto e Alec <s>é, aqui em casa os cachorros participam do amigo secreto desde sempre</s>, almoço no dia 25/12...

Ainda não sei bem como responder a esse questionamento, ainda mais se eu levar em conta que não estou alcançando o resultado esperado nesse mês de choque de ordem, mas tenho minha tática.

A minha primeira decisão é manter a rotina de atividades físicas DE QUALQUER JEITO!!! A natação acaba essa semana, então ainda preciso decidir o que vou colocar no lugar em dezembro e janeiro. Aceito sugestões, porque acho que não deve ser legal fazer spinning e elíptico 06 vezes por semana. Talvez eu faça natação no Clube Baiano de Tênis nesse período, estou pensando...

A segunda decisão é manter a dieta firme e forte nesses dias que antecedem as festas. Comer certinho, do café da manhã à ceia <s>é, tem de fazer ceia</s>.

A terceira decisão é até pisar na jaca se não tiver jeito, mas não sapatear. O que isso quer dizer? Respira fundo e vem comigo que eu explico.
Precisamos colocar na cabeça que o panetone, o queijo cuia, a rabanada, os fios de ovos, o tender etc etc etc NÃO VÃO FUGIR!!! Então, gat@, não precisa se servir com o olho maior do que a barriga <s>gente, como isso é velho!</s>. Além disso, espero que estejamos todos vivos e bem no próximo Natal, portanto, se não comeu este ano, come em 2012, sem drama, tá?. Outra coisa: precisa comer essas coisas todas em TODAS as festas? Não dá para comer o panetone trufado em um lugar, as rabanadas maravilhosas de sua tia em outro e o tender fantástico com molho de abacaxi e pêssego em uma festa diferente? E que tal não chegar morrendo de fome nos lugares? Dá para trocar algum item do prato por algo mais saudável ou menos prejudicial? Ah, você ficou de levar um prato à sua escolha? Que tal procurar uma receita bem bacana de uma salada natalina? Garanto que as pessoas que também estão de dieta vão te agradecer!


Claro que ninguém aqui vai ficar se preocupando com calorias, gordura trans, sódio, pontos, notas e afins nas festas, não é mesmo? Mas temos de ter sempre em mente que o objetivo desses encontros não é exatamente comer, mas confraternizar, se divertir, conversar, rir, dar e ganhar presentes como forma de demonstração de carinho e afeto, exercitar a solidariedade. Ou seja, vamos simplesmente colocar a comida no seu devido lugar em nossas escalas de importância, sem neura e sem traumas. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pingos nos is.

Quase 02 semanas da nova dieta...
Saldo? Tudo como dantes no quartel de abrantes... Peso, medidas... Claro que estou um pouco frustrada, porque esperava um pouco mais.
O que tem me irritado um pouco atualmente é ter de ouvir as pessoas dizerem que estou seca, que estou paranoica, que tenho de parar de emagrecer.
Gente, só para ilustrar, eu tenho 1,53m de altura e ainda estou com um percentual de gordura elevado. A minha circunferência abdominal está no limite de risco. Meus culotes ficaram bem menores, de fato, mas ainda estão aqui, cheios de gordura localizada e celulite tipo casca de laranja.
Então, por favor, neuróticos estão vocês!!! Meu objetivo não é, nunca foi, nem nunca será vestir uma calça 38 ou exibir meus ossinhos, tá? Não tenho a pretensão de entrar nas mesmas roupas que Bruna e, por fim, acho que, de forma alguma, estou perigando ficar anoréxica ou bulímica.
Eu tenho um objetivo e estou me esforçando por ele. Não estou cega nesse desafio, mas não posso perder de vista é que esse também é um planejamento de longo prazo. Eu quero saúde hoje, mas também quero uma melhor qualidade de vida quando eu engravidar, quando eu envelhecer.
Só não posso fazer de cada passo um show de sapateado na jaca. Não vou deixar de comer coisas prazerosas, de curtir um bom prato, de cozinhar e beliscar, de tomar um sorvete num dia de calor, um bom vinho no final de semana. Mas isso não vai ser sempre, senão volta tudo a ser como antes, inclusive o peso. Sabe o que nunca vai acontecer? Deixar de sair para algum lugar porque não vai ter nada que eu possa comer. Gente, não precisa se preocupar com meu cardápio. É serio! Hoje para mim é muito mais importante perguntar "com quem vamos" do que "para onde vamos" ou "onde vamos comer". Se tudo der errado, eu tomo água com gás com gelo e limão e como uma barra de cereal que sempre tenho na bolsa. Ou seja, podem continuar me convidando para sair até pro largo de Dinha, tá?
Nosso corpo não é uma equação matemática, em que as contas são exatas e imutáveis. Nem sempre 2 + 2 será 4 quando se trata de metabolismo, alimentação e gasto calórico. Por isso, eventualmente, a dieta vai ficar mais ou menos restritiva. Tudo isso será levado em consideração com outros fatores, como a quantidade de atividade física que estou tendo. Eu não posso comer do mesmo jeito indo à academia 05 vezes por semana e durante o recesso de final de ano, não é mesmo? Isto é até meio óbvio, mas é preciso ser dito.
Assim, penso que todos os pontos obscuros foram esclarecidos, não é mesmo? Agradeço a preocupação de todos e mais ainda o apoio que vem me dando desde março, quando comecei de verdade esse processo. Mas cuidado para a ajuda não atrapalhar também, ok?

sábado, 19 de novembro de 2011

Dando um boi para não entrar em uma briga?

Quem me conhece há algum tempo sabe de uma característica que sempre foi minha marca registrada: ser briguenta.
Sabe aquela pessoa reclamona, que não admite não ser bem tratada em um lugar, ouvir alguém falando asneira, perder uma discussão, etc etc etc? Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Só que ser assim cansa. Eu tinha de estar sempre pronta para encarar uma batalha, fosse ela qual fosse e contra quem fosse. E isso desgasta demais. Além disso, é como se as pessoas ao seu redor também se acomodassem, porque sabem que você está lá para comprar a briga que, às vezes, é de todos. Fora as piadas, as brincadeiras com esse seu traço comportamental: as pessoas brincam que têm medo de você, ficam instigando a discussão, já falam coisas que irritam só para ver sua reação...
Eu me assustei um pouco com a repercussão desse meu jeito de ser quando vi que pessoas com as quais eu nunca tinha falado me conheciam da faculdade, porque lembravam de homéricas discussões no centro acadêmico ou no SAJU... Foi aí que eu decidi que algo precisava ser feito, só não sabia bem o que, nem como.
Claro que quando nós nos conscientizamos de algo, é mais fácil trabalhar em cima daquilo para mudar. E foi isso que eu fiz. Nem de longe eu lembro aquela pessoa passional que brigava com adversários políticos no ambiente universitário, quase transformando-os em inimigos.
Só que, em relação a determinadas situações, eu ainda não sabia como agir. Continuava achando que tinha de defender meus posicionamentos e pontos de vista com unhas e dentes, que não poderia deixar as pessoas ficarem falando besteiras, que tinha a obrigação de intervir quando alguém fazia uma piada homofóbica, racista, machista ou preconceituosa, que tinha de fazer as pessoas entenderem quando estavam com determinado problema e que precisavam de ajuda, mesmo que ela não aceitasse isso. E, assim, lá estava eu, sempre em um estado de tensão e stress, pronta para atacar e revidar quando fosse necessário.
A terapia vem me ajudando nisso. Eu precisava entender e aceitar que não se pode mudar as pessoas caso elas não queiram isso. Que muitas vezes, é melhor fazer cara de paisagem e dar um sorriso sem graça do que iniciar uma discussão. Que se pode - e deve - demarcar a opinião sobre determinados assuntos, mas não necessariamente de forma a travar uma batalha ideológica. Que quando um não quer, dois não brigam.
Assim, tenho conseguido, por exemplo, ouvir meu pai falando alguma coisa com a qual não concordo e apenas balançar a cabeça, porque sei que não sou eu quem fará ele mudar de opinião. Ou ouvir determinado coleguinha de trabalho soltando uma pedrada sem mais tamanho e ficar quieta, pois o assunto não me diz respeito, apesar de continuar achando ele um idiota. Ou apenas decidir não voltar em determinado restaurante e não pagar 10%, ao invés de ficar com raiva e estragar meu programa.
É preciso deixar claro que essa postura não significa omissão. Eu não quero nem vou me tornar uma pamonha permissiva e retardada. Também não vou deixar de ter raiva ou ficar chateada com determinadas situações. A questão é decidir quais guerras valem à pena serem lutadas, inclusive para investir nelas a energia necessária. E trabalhar para que os efeitos das situações que me deixem zangada durem somente o tempo necessário, sem serem retroalimentados por eles mesmos.
Não me iludo sobre o posicionamento das pessoas em relação a essa minha nova postura. As brincadeiras vão continuar, as piadas também. Quer saber? Não estou nem aí. O que importa é que eu sei que estou evoluindo, e que estou me sentindo melhor com isso. No mais, é só dar risada junto. O que eu não vou é brigar por causa disso.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

É, morena, tá tudo bem...

Esse é um post especial de aniversário, em homenagem à minha irmã, Bruna.
Há 18 anos atrás, Bruna fazia sua estreia neste mundo, em uma situação que misturava alegria, tristeza, receio, ansiedade, medo, preocupação e impotência.
De repente, eu, com quase 12 anos, ganhei uma irmã caçula, que cresceria contando com vários pais, mães, tios e tias postiços.
Ser amorosa sempre foi sua marca registrada. E assim, ela crescia: bonita, tímida e cercada de proteção. Hoje, olhando para trás, percebo que nunca tivemos coragem de jogá-la aos leões, sabe como é? Ela, com seu jeito ora retraído, ora dengoso, colocava um a um de nós no bolso, e fazia com que continuássemos a protegê-la de tudo e de todos. De vez em quando, em rompantes de lucidez, percebíamos o que estava acontecendo, mas acabávamos novamente envolvidos na sua teia de sorrisos e meiguice.
Bruna é pura emoção. Acho que ela tem de se esforçar muito para ser racional em algo. Não sei se isso é bom ou ruim. Para uma capricorniana com pés e se possível as mãos bem fincados no chão, acho perigoso. Mas ela é assim, pisa em nuvens e a cabeça alcança o universo, com seu sonhos e devaneios...
Nunca fui 100% irmã de Bruna. Nunca consegui ser aquela irmã parceira, confidente, cúmplice. Meus olhos sempre se voltaram para ela de forma maternal. Sabe assim: "deixa eu ver se as unhas estão limpas"? Então... Sempre digo que ela foi meu test-drive. Acordei de noite, troquei fralda, levei para médico, fui para reunião de escola, participei de gincana, chorei nas apresentações mesmo depois dela burra velha, tenho de admitir... Se isso não é ser um pouco mãe... Claro que o fato de eu me ver dessa forma maternal não desmerece, sequer diminui, o papel da mãe verdadeira dela, minha mãe, que se doou de tal forma a essa filha raspa de tacho como acho que nem ela sabia ser possível. O cordão umbilical espiritual que unia as duas sempre foi muito forte.
A menina cresceu e está virando uma mulher, mesmo que a gente não consiga enxergar ou admitir. Devo dizer que estou no mínimo curiosa para saber o que vem pela frente.
O que desejo? Uma vida repleta de conquistas, sucesso, amor, sentimentos intensos e experiências fantásticas, porque ela é a prova viva de que não estamos aqui por acaso.

domingo, 13 de novembro de 2011

Só por hoje

O balanço de uma semana da dieta hardcore é positivo, quer dizer, negativo, já que perdi peso.
O mau humor, tão temido e esperado, não aconteceu ou pelo menos eu acho que não aconteceu. Passei a semana com uma boa munição de bananinhas, damascos e ameixas, o que contribuiu para que não sentisse tanta falta dos alimentos que foram temporariamente suspensos do cardápio.
Fui à academia com uma frequência invejável. Fiz aula de spinning 03 vezes na semana e fiz 45 minutos de elíptico outras 03 vezes. Também fiz as duas aulas de pilates. Não posso dizer o mesmo da natação, já não vou há 03 aulas. #malditachuva
Não tenho ficado com aquela sensação de fome tão incomoda e tão comum na época em que fiz a dieta de Ravengar piada interna. E olhe que em alguns dias não consegui tomar os dois copos de iogurte ou fazer o lanche da manhã. Também não fiz a chatíssima ceia todas as noites.
As grandes dificuldades são almoçar na rua, por conta da sopa que tenho de tomar antes de comer, e conciliar a vida social com uma dieta tão limitada. Como faltam só 03 semanas isso é o que eu chamo de otimismo, vamos em frente com coragem e determinação.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

S.O.S

Nesses últimos dias, um assunto se tornou recorrente em meus pensamentos: a necessidade de ajudar as pessoas. Não falo, neste caso, em ações de solidariedade, como trabalho voluntário ou assistencialismo, mas de ajuda a pessoas próximas a nós, com conselhos, colo, um ombro amigo, uma bronca ou apenas o silêncio compreensivo.
Eu tenho uma tendência de querer ajudar as pessoas, conversar, saber o que está acontecendo. Por outro lado, também acabo tentando impor a solução que me parece mais correta o que muitas vezes se mostra verdade. No fim das contas, é um dilema de difícil solução.
Essa é uma situação daquelas que acabam cansando a gente, porque demandam uma energia sentimental muito grande. Você está envolvida emocionalmente com a pessoa, que pode ser um familiar, marido, namorado, amigo próximo, mas precisa ser racional o suficiente para poder, da forma necessária ajudar. Duas questões são importantíssimas: o que é ajudar? Com saber que alguém precisa de ajuda?
Creio que não tenho cacife para nem chegar perto de respostas a essas perguntas. E isso me aflige por demais, porque não é raro acharmos que alguém de quem gostamos precisa de nosso apoio, e precisamos saber o que fazer nessas horas.
As situações são várias: problema de saúde, psicológicos, no trabalho, falta de grana, posturas inadequadas, dor de cotovelo, enfim, o que não faltam são exemplos.
O que fazer, por exemplo, quando alguém que você ama está depressivo, mas se recusa a assumir? Ou tem problemas com álcool ou cigarro? Ou vive, literalmente, no mundo da lua?
A solução é conversar, tentar fazer a pessoa entender que precisa de ajuda? Dar uma sacudida, mostrar que dessa forma ela vai afastar todos aqueles que gostam dela? Deixar para lá, pois cada um sabe de sua vida? Até que ponto vai a nossa responsabilidade como familiar, amigo ou companheiro (aqui abrangendo todo tipo de relação amorosa ou nem tão amorosa assim)?
Tenho de confessar que, em alguns casos, desisti. Em outros, tenho tentado desistir. Não sei se minha postura é a mais correta, a mais humana ou a mais covarde que poderia tomar. Mas confesso que essa opção veio depois de um sentimento de impotência. De não saber como ajudar. De não saber nem se devo ajudar ou se existe algo a ser ajudado.
Isso não me deixa em paz ou orgulhosa de mim, pelo contrário. Sempre caio no questionamento se haveria algo mais a ser feito. Se não era cedo demais. Ou tarde demais. Alguns ainda têm tempo, têm muito a aprender. Ou talvez, lá na frente, a vida lhes dê razão, apontando o dedo em riste para todos os que duvidaram. Para outros, o tempo é um fardo que oprime e praticamente mumifica a personalidade.
Como se manter próximo? Como demonstrar amor? Como ter paciência? E o futuro, o que reserva? Há esperança de mudanças ou as características tendem a se enraizar cada vez mais? A recusa por mudanças vem do medo, do orgulho ou simplesmente de uma visão deturpada da própria realidade? Ou da falta de visão da realidade?
Com uma angústia que tento calar em meu peito, decido que preciso cuidar de mim. Que as pessoas escolhem seus caminhos e precisamos respeitar isso, sem deixar de mostrar que estamos por perto. Como minha mente funciona em modo fast forward, imagino que vou me arrepender dessa decisão no futuro. Pensar que se tivesse feito tal coisa de tal jeito, talvez o resultado fosse diferente. Infelizmente, hoje, não tenho outra decisão para tomar, apenas tentar aprender a como lidar com isso tudo.

sábado, 5 de novembro de 2011

TPM durando um mês inteiro: sim, isso é possível

Duas coisas importantes aconteceram nesta última sexta-feira.
A primeira é que graças a Deus recebi alta da fisioterapia. Quer saber? Nem via mesmo muito sentido no que estava fazendo, pois todos os exercícios da minha série lá também são feitos no Pilates. O fato de eu não sentir dor também foi determinante para minha liberdade. Claro, não devo esquecer de ter atenção na hora dos exercícios, ficar de olho se não vou sentir dor, etc etc etc. Menos uma atividade no meu dia, o que é ótimo.
O outro acontecimento foi o retorno a Dr. Alessandro, depois de 02 meses. Daí que o bicho pegou. Lembram daquela bioimpedanciometria que eu fiz? Se não lembra, clica aqui. Na época, eu enviei o resultado para ele por email, e a orientação tinha sido manter o que vinha fazendo, com a mesma disciplina. Nesse meio tempo, vale lembrar, apareceu o problema nos joelhos, vieram as férias, o ritmo meio doido de trabalho y otras cositas más. Resultado dessa equação? Não alcancei o resultado esperado. Óbvio.
O que eu achei interessante é que o resultado esperado não é aquele que consta na conclusão da bioimpedanciometria, que, segundo Dr. Alessandro, é irreal, a não ser que eu queira seguir para uma nova carreira de fisiculturista. Pelo exame, eu deveria perder 10kg!!!! Mas ainda há sim, peso a ser perdido, por conta do percentual de gordura, que está alto.
Vou abrir um parêntese aqui. Outro dia vi um programa, Perdas e Ganhos, no Home and Health, com Cynthia Howlett, em que a pessoa que seria ajudada comia horrores, várias frituras e porcarias, enchia o talo de batata super gordurosa, estava mega gordinha e o percentual de gordura estava abaixo de 30%. Eu, que já perdi 09 quilos, faço atividade física, como super direitinho, estou com o percentual em 38%!!!! A vida realmente não é justa. Fecha parêntese.
Por conta disso tudo, o que vai acontecer este mês é o seguinte: redução de carboidrato. Claro que isso obviamente nem chega aos pés daquela loucura que é Ravengar ou a dieta da proteína, até porque não vou me entupir de carnes gordurosas, queijos, embutidos e companhia limitada. Por exemplo, carne vermelha continua fora, frutos do mar também.
Evidentemente, o tão temido efeito colateral das dietas que restringem o consumo de carboidrato pode acontecer: mau humor. É por isso que esse tipo de intervenção jamais pode se estender por um longo período, porque os efeitos em nosso corpo são desastrosos, inclusive com a sobrecarga de gordura metabolizada, o que pode afetar o fígado.
Para combater o mau humor, estão liberadas frutas secas, bananada sem açúcar e barrinha de cereal. Outra coisa interessante é já saber que ele pode aparecer e ter consciência de sua origem. Isso faz toda a diferença, porque precisamos usar nossa mente a nosso favor. Estar preparada para esse possível efeito é não ser pega de surpresa e poder minimizar a sua intensidade e seu alcance em relação a terceiros, que, venhamos e convenhamos, não têm nada a ver com o fato de você passar um mês sem comer pão, certo?
É preciso ficar muito atenta aos lanches, por conta da atividade física, que se mantém na mesma intensidade. Não pode pular refeição mesmo!!!! O suco verde ganhou uma turbinada com o acréscimo de chá verde, mas, como eu já tomo termogênico antes das atividades físicas, o chá só entra nos dias em que eu não me exercitar, que é para eu não ficar muito agitada ou ansiosa.
Estou entrando nessa fase diferenciada confiante, mas sem neura. Sei que consigo manter a disciplina em busca do resultado desejado. As mudanças que implementei em minha vida já são uma realidade, então é difícil retroceder. Alcançar a meta traçada é a certeza de que, dali em diante, é conservar aquilo que já foi conquistado, sem radicalismos para um lado ou para outro. No fim das contas, a única coisa que importa de verdade é a saúde, o resto vem como consequência.
Rumo ao dia 09/12!!!

sábado, 29 de outubro de 2011

Eu finjo ter paciência...

Algo me diz que paciência e tolerância são artigos de luxo hoje em dia. Há tanta coisa para fazer e tão pouco tempo para tudo que pressa e estresse são as verdadeiras palavras de ordem.
Eu passo por isso todos os dias.
São tantas as atividades que precisam ser conciliadas que, muitas vezes, fico nervosa para conseguir fazer tudo. Aí você vai, organiza sua agenda, sai na hora e, pimba, um engarrafamento inesperado joga sua programação por água abaixo.
Como não ficar puta da vida?
Sim, porque, às vezes, deixamos de comparecer a uma consulta médica, por exemplo, que estava marcada há mais de um mês. Ou perdemos uma aula importante, uma reunião de trabalho... Cada um tem seus compromissos e é chato quando não conseguimos dar conta de nossas tarefas.
Esse imperativo de ter tantas coisas inadiáveis a realizar acaba fazendo com que esse nervosismo seja projetado, por exemplo, para o trânsito. E aí, além do efeito negativo sobre nós mesmos, tem a questão do perigo de uma direção agressiva, ao invés de defensiva. Não é legal xingar o coleguinha que está ao seu lado na rua, mas como resistir quando alguém dá uma fechada daquelas criminosa?
A questão dessa direção exaltada é que nos coloca numa situação muito vulnerável, pois além da possibilidade real de uma acidente, também não sabemos quem pode estar ao nosso lado portando uma arma e, por uma besteira, usar esse arma.
Eu falo isso mas não é raro eu agir de forma a me colocar numa condição, para dizer o mínimo perigosa, de me arriscar a um louco bater propositadamente em meu carro, atirar ou, sei lá, sair do carro de dar uma "bifa".
Então, que tal assumir uma postura mais calma e pacífica, no trânsito e na vida?