domingo, 28 de outubro de 2012

Ela é colorida, ela é multicor

Hoje Salvador vai dormir de outra cor.
Uma cor requentada, mas com verniz de cor nova. Uma cor que tem cheiro, de vingança, de retaliação.
Uma cor que já conhecemos e que um dia rechaçamos.
Uma cor que só brilha para algumas camadas da população.
Uma cor que me traz angústia. 
Uma cor que se contrapõe a outra que nem sei se combinaria mais com Salvador, mas que não é necessariamente uma cor mais bonita.
Uma cor que vem acompanhada de um discurso sem muita convicção, com críticas por vezes infundadas e confusas.
Uma cor que nem é a cor preferida de tantos que a escolheram, mas é apenas a cor oposta no círculo cromático. 
Uma cor com a qual teremos de conviver por pelo menos 04 anos. 
Viva à cromoterapia.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Um dia perfeito

Depois de um dia de graxeira, com direito a dor nas costas e mãos despelando, hoje foi daqueles dias em que tudo se encaixa perfeitamente. Sabe "atirar no que viu e acertar no que não viu"? Pois então.
Saí para resolver uma pendência. Resolvi umas 03. Resolvi pendência que eu nem sabia que estava pendente. Quer coisa melhor na vida?
É uma pena que nem todos os dias sejam assim mágicos. Mas só de tirar algumas preocupações do juízo eu já respiro mais aliviada. Afinal, o tempo está passando e ainda há uma ruma de coisa para resolver, seja do casamento, seja dos documentos para entrar com a ação contra a PDG cadê meu apê, seja da pós pra que eu inventei, meu Deus?...
E minhas férias já estão quase acabando...

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Porque eu sei que é amor

Amor-amor, amor-amigo, amor-irmão. Amor-paixão. Amor-companheiro. Amor-amante. Amor-cuidado. Amor-igual, amor-diferente. Tantas faces, tantos jeitos, tanto amor.
Quando achamos que aprendemos o que é o amor e o que é amar, vem a vida e mostra que a gente não sabe é nada. Que o amor inventa e se reinventa a cada dia. Que ele pode ter dimensões muito maiores do que imaginamos. Que ele tem tantas formas quantos são os corações nesse mundão de meu Deus. Que ele tem força e coragem para superar barreiras, preconceitos e dificuldades. Que ele, para completar, precisa ser inteiro.
Por tudo isso, quando vejo a celebração do amor, me emociono. É lindo ver duas pessoas reafirmando seus sentimentos, mostrando ao mundo sua vontade de ficar juntas. Me sinto privilegiada de ter presenciado um pedido de casamento tão bonito também porque foi no lugar onde eu pedi Momô em casamento, com direito a música, lírios e jogral, além da participação especial de amigos queridos.
Mais lindo ainda foi ver a emoção, a voz embargada, os olhos cheios de lágrimas, as mão que não paravam de apertar o vestido, o receio infundado de não ouvir o esperado sim, a maquiagem borrada.
Meu desejo é que a emoção vivida esteja sempre presente nas lembranças de todos que tiveram o prazer de participar desse dia, principalmente nos momentos de dificuldades. E quando vierem as discussões sim, elas virão, que elas nunca percam de vista o motivo que as levou a desejarem ser um casal, porque às vezes, ao longo do tempo, vamos esquecendo de como foram os primeiros passos da caminhada. O importante é nunca esquecermos porque decidimos caminhar de mãos dadas e rumo ao mesmo destino.

PS. Este post foi feito a pedidos. Espero que goste! 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A saga do vestido perfeito

Mesmo um tanto contrariada, decidi começar a buscar meu vestido de casamento. Afinal, algumas pessoas dependem de minha escolha para decidir suas roupas. Sim, é provável que eu não use branco, apesar dos protestos generalizados.
Passei horas e horas batendo perna e entrando em t-o-d-a-s as lojas do shopping para ver se encontrava alguma coisa de meu agrado. Foram poucos os que tocaram meu coração. E olhe que fechei os olhos para o fato de a loja ser cafona tá, umas duas muito cafonas eu pulei, clássica leia-se de velha ou carerérrima. Abri o coração e olhei tudo. Experimentei pouquíssimos. Reservei dois. Comprei um. Ainda falta outro. 
Cheguei às seguintes conclusões. A moda está um saco. Modelos iguais estilo vestido da Mônica, cores escuras e sem graça, preços irreais. Sim, eu acho caro pagar R$ 700,00 num vestido de tecido comum, sem nada de diferencial exceto a etiqueta. Imagine ainda pagar esse valor para usar o vestido uma vez só? Sem condições. Outra coisa é que eu devo ter cara de pobre. Em algumas lojas as vendedoras sequer olharam em minha cara. Em outras, se eu não tivesse pego os vestidos das araras e pedido meu tamanho, não teria conseguido experimentar nada. Azar o delas, pois os dois lugares em que me atenderam melhor foram onde eu encontrei os vestidos de que mais gostei. Em uma das lojas, fechei a compra. Na outra, ainda há a possibilidade de eu comprar.
Uma coisa legal que aconteceu foi ter sido chamada de magrinha em duas lojas diferentes hehehe Eu precisava ter gravado isso, mas ainda bem que tenho testemunha ocular e auricular. Esse ser magrinha, no entanto, tem me trazido alguns problemas, pois meu corpo da cintura para baixo decidiu não ser tão magrinho quanto da cintura para cima. Daí já viu, né, P em cima, M embaixo. Se vire nos 30 para dar conta de achar roupa.
Depois dessa odisseia, decidi que vou esperar mais um pouco para comprar o outro vestido desculpa, madrinhas, a única coisa que adianto para vocês é: não escolham vestido azul, lilás, verde-água ou afins. Este mês é uma entressafra, meio primavera, meio verão, mas ainda com um pé no inverno única justificativa para tanto preto e marrom nos cabides. Além do mais, fiquei meio saturada de shopping, afinal, uma maratona de 6h correndo de loja em loja não é para qualquer uma. E olhe que ainda nem comecei a olhar sapato... 

domingo, 14 de outubro de 2012

É só uma picadinha de nada!

Essa semana eu fiz minha primeira sessão de acupuntura lá na clínica onde estou fazendo pilates.
Acabei escolhendo o lugar pela identificação com a profissional meio óbvio né?. Sabe quando você toca num assunto e a pessoa sabe do que você está falando? Foi mais ou menos isso. Lembram da caipiroska que foi feita com meu joelho lá em Recife? Então, ela disse que também fazia esse procedimento sangria, nome tudo a ver na acupuntura. Aí comentei sobre o Chi Kung e ela também sabia do que se tratava. Me identifiquei.
Só a consulta levou quase 1h. Interessante que ela falou que muitos aspectos de meu corpo estavam totalmente coerentes com o meu perfil, como a minha língua. Eu tenho língua geográfica, que, do ponto de vista ocidental, é uma lesão benigna, sem maiores implicações e cuja origem é um tanto obscura. Do ponto de vista da medicina oriental, as regiões da língua correspondem a órgãos, o que significa que quailquer alteração diz respeito a determinada área de nosso corpo.
Outra coisa da qual nunca tinha ouvido falar foi a umidade, que tem relação inclusive com alimentos crus e derivados de leite será que vou parar de comer leite também?.
Bom, o que importa é que já dormi melhor nesses primeiros dias, sem ficar ruminando pensamentos por infindáveis minutos antes de pegar no sono.
Minha próxima investida é na acupuntura estética e kinesio tape ou esse joelho melhora ou diz porque não melhora!.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Tu dimmi quando, quando...

Click.
Aquele exato instante em que algo deixa de ou passa a fazer sentido.
O segundo em que a ilusão se desfaz.
O tempo em que uma promessa deixa de ser possível e passa a ser inalcançável.
A ponte que rui sob nossos pés.
As palavras outrora ditas passam a ser ouvidas em outro idioma não identificado.
Dá para saber quando isso acontece? Ou as pessoas não veem os sinais porque caminham às cegas, sem saber nem que rumo querem tomar? 
E quando os caminhos se bifurcam? Será que ainda é possível encontrar rotas alternativas fora das estradas já traçadas?
Em que momento o coração se torna um fóssil que impede as pessoas de serem maleáveis?
E se aquilo que alguém deseja torna impossível a convivência com o outro, seja esse outro quem for?
E quando se cansa? 
Ou simplesmente se desiste e deixa pra lá?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um dia daqueles sem graça

E de repente, vem o desânimo.
Será a chuva, que teima em cair nesses dias de primavera? Ou o sono, que não me deixa levantar da cama na hora em que eu acho que deveria? As noites mal dormidas? Ou simplesmente cansaço? TPM? Tudo junto?
Não gosto de me sentir desanimada, principalmente quando não consigo romper o círculo vicioso que esse comportamento encerra.
Vamos esperar que o pacote de férias+sol consiga me tirar dessa prostração, até porque eu tenho um milhão de coisas para conquistar e não posso ficar aqui parada! 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Limões, laranjas e reformas. O que isso tudo tem a ver?

Esses dias li um texto muito interessante sobre relacionamentos. O post fazia uma comparação das relações humanas com uma plantação. Falava que as pessoas compram sementes de limão e, quando a planta nasce, estranham porque não nasceu laranja. Aí reclamam que o limão é azedo. Inevitavelmente vem o questionamento: você não plantou limão? Por que raios esperava que nascesse um pé de laranja?
Outra comparação feita no texto é a de que pessoas começam relacionamentos como quem compra apartamento já pensando na reforma. Quem escolheu a pessoa/apartamento? Por que não escolheu um que não precisasse de tanta quebradeira?
Dá para dizer que alguém foi enganado? Que não viu bem a muda que estava levando? Ou de que a planta do imóvel não era bem o que você estava esperando?
Por que insistimos em um modelo que é fadado ao fracasso? Ou alguém ainda tem a ilusão de consegue mudar o outro? Por que não tentar ser feliz ao lado daquela pessoa que, apesar de ser diferente de nós e graças a Deus por isso, tem muitas qualidades e encantos? Se não tivesse, você não a teria escolhido lá trás, dentre tantas outras. 
É inviável procurar alguém que seja nosso espelho, nossa sombra. A beleza da vida e dos relacionamentos é conseguir lidar com aquelas pessoas que têm defeitos e quem não tem?, que tem convicções diferentes e até objetivos diversos. O desafio é encontrar os pontos em comum, buscar o equilíbrio, aprender a ceder. E não é demérito algum ceder!!!
Não adianta tentar mudar a essência do outro, até porque, com isso, o outro deixa de ser outro e passa a ser alguém de quem você nem sabe se gostará de verdade. Ninguém aqui defende a síndrome da Gabriela eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim, Gabrieeeeeela, eu sou a maior prova disso. A questão é que existem coisas que não mudam. Uma pessoa que é mandona nunca vai ser submissa. No máximo pode aprender a ponderar mais, ouvir os outros, entender que é preciso levar em conta a opinião alheia. Por outro lado, quem é passivo jamais será alguém com perfil de liderança e iniciativa. Tá, até podem existir exceções, mas as exceções servem, acima de tudo, para confirmar a regra.
Então, que tal olhar para o lado e abraçar seu pezinho de limão ao invés de ficar sonhando com laranja? Quem sabe não rola uma caipiroska bem gostosa? Ou então, pega seu apartamento e muda os móveis de lugar. Melhor do que sair quebrando tudo. Depois, nem você vai saber o que fazer com tanto entulho.